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Tao Hermético VI: Gênero

  • Foto do escritor: Hermes Nigredinis
    Hermes Nigredinis
  • 23 de out. de 2018
  • 2 min de leitura



Gênero vem da palavra em Latim "Generare" que significa Gerar. Essa Lei é como uma variação da lei da polaridade, que explica que existem forças masculinas e projetivas, e forças femininas receptivas. O Ying e o Yang, O Masculino semeador e o Feminino Fecundador.


Curiosamente essa lei nos fala também que ninguém é 100% masculino e 100% feminino, o ser humano possui sempre ambas dentro de si (por se tratar de uma lei hermética, se refere muito mais dos aspecto interior de Gênero que não é sexo, esse sim se refere ao corpo físico). Vemos muito bem como hoje em dia as mulheres precisam equilibrar-se com a energia masculina, emponderando-se, mostrando que são também fertilizadoras, agressivas, e que não levarão uma vida submissa e passiva eternamente, encarnam a fúria da mãe Terra. Enquanto os homens embrutecidos pela sua tentativa de dizer o que é ser masculino, esqueceram-se e reprimiram completamente seu lado feminino, perdendo o poder de compreensão e acolhimento, sensibilidade e compaixão, perdendo a Firme sutileza do Pai Gamo. Em épocas atuais onde o debate sobre gênero é um Tabu, voltar até a sabedoria dos antepassados nos mostra o quanto regredimos intelectualmente e se desligamos de princípios primordiais.


No sentido mental, o gênero fertiliza nossa mente, nos dando maiores ideias e criatividade. Nada se consegue criar de novo e original se não houver o ambos os gêneros, e de sua união, sai um resultado. É quando usamos bem o lado direito e esquerdo do cérebro, unindo razão e irracionalidade, Emoções e pensamentos, a favor de algo. Gênero apenas é sexo definido no sentido físico.


Diferente de outras polaridades, que se neutralizam, o gênero se multiplica, gera algo novo a partir da união de opostos masculinos e femininos. Na visão de Jung, é o "Anima" e o "Animus" de nossa psiquê.


Vemos claramente a ação desse principio nas mitologias, onde um aspecto masculino se une a um feminino, e gera uma nova força cósmica. Não seria os Deuses, na verdade, uma grande família? Não seria Zeus e seus irmãos, frutos de Saturno e Réia? Cada um desses arquétipos masculinos e femininos retratados pelos Deuses trazem dentro de si, características, simbologias, forças e poderes, que nós como magos, bruxos e wiccanos, buscamos incorporar em nossa realidade, através do culto do Deus e da Deusa. Do Sagrado Feminino e Masculino.


Como Caoísta, um verdadeiro desatrelado de paradigmas e que vaga por todos eles, mas que após analisar, escolhe muito bem quais paradigmas vai se vincular. Pergunte-se também a si mesmo, quais arquétipos, quais Deuses? Quais Deusas? Qual estatua masculina colocarei na direita? Qual estátua feminina colocarei na esquerda? Não importa de onde vem sua religião e seu dogma, em alguma parte de suas crenças, sempre haverá a figura masculina e a figura feminina.


Eu particularmente, gosto de trabalhar com Hécate no princípio feminino, Dionísio no Masculino. Hermes veio depois em minha vida, como o andrógeno, o símbolo da própria união dos opostos.


Sem contar, que o Deus e a Deusa, tem mil faces, e a qualquer momento que julgar necessário no crescimento evolutivo através da sonda da magia, posso alterar suas faces, para as que mais me forem adequadas no momento. Felizmente se eu posso, todos podem, tamanho é o alcance das Leis Herméticas.








 
 
 

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© 2018 por Hermeticamente. 

Hermes Nigredinis
Estudante de Ocultismo desde os 12 anos de Idade, bruxo, Astrólogo Contemporâneo, apaixonado pelo mundo da mente e das palavras. Estudante de Artes Visuais (unir)
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